terça-feira, 18 de junho de 2013

Nosso guarda-chuva


Todos sempre estamos sob a proteção de uma entidade Superior, tradicionalmente conhecida como sendo nosso anjo da guarda.
Não é imprescindível que esse Espírito abençoado pela evolução esteja todo o tempo ao nosso lado, mas sempre que se faz necessário, ele se apresenta para nos auxiliar.
Ocorre que, na maioria das vezes, não sintonizamos com ele.
É como o sol que nos abençoa constantemente com sua presença e, mesmo assim, um grande número de pessoas evita receber os raios benéficos que tanto ajudam a fixação das vitaminas e o desenvolvimento dos ossos.
Mesmo quando nos afastamos do bem ou do código de ética moral que vige em todo o Universo, o bom Espírito nunca nos abandona. Nós é que o deixamos de lado.
Como excelente mestre, ele segue nos auxiliando, mas deixa que realizemos as tarefas para que o mérito seja nosso.
Se a sua assistência fosse mais ostensiva, nos prejudicaria o livre-arbítrio e deixaríamos de desenvolver as próprias aptidões.
Como bom educador, ele sabe que chegará o momento de nosso amadurecimento psicológico.
As nações e as cidades também possuem seus protetores espirituais.
Jesus é o guia espiritual do planeta terrestre. Por isso mesmo, se apresentou como o Bom Pastor, o responsável por esse imenso rebanho. Aquele que dá a vida por Suas ovelhas.
O Espírito Emmanuel,através do médium Francisco Cândido Xavier, nos apresenta uma imagem curiosa. Ele compara o Espírito protetor com um guarda-chuva.
Se, em determinada situação, deixarmos de lado essa proteção, o guarda-chuva não sairá correndo atrás de nós.
Seguiremos nossa vida, iremos adquirir experiências e, em algum momento, voltaremos a buscar o acolhimento daquela proteção que sempre esteve pronta a nos atender.
Importante que procuremos não fazer pedidos impróprios aos protetores, no sentido de certas conquistas, sem que façamos a nossa parte.
Melhor será proceder bem, trabalhar e assim obter o merecimento das leis soberanas da vida.
Através do trabalho digno, da consciência tranquila e do caráter reto alcançaremos a verdadeira felicidade.
Para que possamos estabelecer uma comunicação com o anjo protetor e com os guias espirituais, é preciso que façamos uma viagem interior, que procuremos silenciar nossa mente.
No momento em que a mente aquietar, busquemos a oração.
Para isso, não se fazem necessárias fórmulas. Orar é abrir a alma a Deus e falar-lhe, na condição de um filho que necessita da proteção de seu pai.
Dessa forma, iremos nos proporcionar um estado de paz íntima e de equilíbrio emocional.
E será quando se estabelecer esse silêncio interior que a orientação ou inspiração chegará à mente.
Perceberemos em nossa alma a voz desse amigo.
*   *   *
Paranos beneficiarmos das orientações que nos guiam para a trilha do bem, nos permitamos o contato com nosso anjo protetor, sempre à nossa disposição. Basta que façamos a sintonia.
E não nos esqueçamos de agradecer a Deus, Pai bondoso que nos permite ter ao lado esse guardião que sempre nos protege e vela por nossa caminhada.

Redação do Momento Espírita, com base em
entrevista de Divaldo Pereira Franco, no
Programa televisivo 
Transição.
Em 15.6.2013.

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