Todos sempre estamos sob a proteção de uma entidade Superior, tradicionalmente conhecida como sendo nosso anjo da guarda.
Não é imprescindível que esse Espírito abençoado pela evolução esteja todo o tempo ao nosso lado, mas sempre que se faz necessário, ele se apresenta para nos auxiliar.
Ocorre que, na maioria das vezes, não sintonizamos com ele.
É como o sol que nos abençoa constantemente com sua presença e, mesmo assim, um grande número de pessoas evita receber os raios benéficos que tanto ajudam a fixação das vitaminas e o desenvolvimento dos ossos.
Mesmo quando nos afastamos do bem ou do código de ética moral que vige em todo o Universo, o bom Espírito nunca nos abandona. Nós é que o deixamos de lado.
Como excelente mestre, ele segue nos auxiliando, mas deixa que realizemos as tarefas para que o mérito seja nosso.
Se a sua assistência fosse mais ostensiva, nos prejudicaria o livre-arbítrio e deixaríamos de desenvolver as próprias aptidões.
Como bom educador, ele sabe que chegará o momento de nosso amadurecimento psicológico.
As nações e as cidades também possuem seus protetores espirituais.
Jesus é o guia espiritual do planeta terrestre. Por isso mesmo, se apresentou como o Bom Pastor, o responsável por esse imenso rebanho. Aquele que dá a vida por Suas ovelhas.
O Espírito Emmanuel,através do médium Francisco Cândido Xavier, nos apresenta uma imagem curiosa. Ele compara o Espírito protetor com um guarda-chuva.
Se, em determinada situação, deixarmos de lado essa proteção, o guarda-chuva não sairá correndo atrás de nós.
Seguiremos nossa vida, iremos adquirir experiências e, em algum momento, voltaremos a buscar o acolhimento daquela proteção que sempre esteve pronta a nos atender.
Importante que procuremos não fazer pedidos impróprios aos protetores, no sentido de certas conquistas, sem que façamos a nossa parte.
Melhor será proceder bem, trabalhar e assim obter o merecimento das leis soberanas da vida.
Através do trabalho digno, da consciência tranquila e do caráter reto alcançaremos a verdadeira felicidade.
Para que possamos estabelecer uma comunicação com o anjo protetor e com os guias espirituais, é preciso que façamos uma viagem interior, que procuremos silenciar nossa mente.
No momento em que a mente aquietar, busquemos a oração.
Para isso, não se fazem necessárias fórmulas. Orar é abrir a alma a Deus e falar-lhe, na condição de um filho que necessita da proteção de seu pai.
Dessa forma, iremos nos proporcionar um estado de paz íntima e de equilíbrio emocional.
E será quando se estabelecer esse silêncio interior que a orientação ou inspiração chegará à mente.
Perceberemos em nossa alma a voz desse amigo.
* * *
Paranos beneficiarmos das orientações que nos guiam para a trilha do bem, nos permitamos o contato com nosso anjo protetor, sempre à nossa disposição. Basta que façamos a sintonia.
E não nos esqueçamos de agradecer a Deus, Pai bondoso que nos permite ter ao lado esse guardião que sempre nos protege e vela por nossa caminhada.
Redação do Momento Espírita, com base em
entrevista de Divaldo Pereira Franco, no
Programa televisivo Transição.
Em 15.6.2013.
entrevista de Divaldo Pereira Franco, no
Programa televisivo Transição.
Em 15.6.2013.
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